Um artefato explosivo foi detonado em uma estação de metrô e ônibus no centro de Manhattan, em Nova York, por volta de 7h30 (no horário local) desta segunda-feira (11). Um suspeito, identificado como Akayed Ullah, de 27 anos, foi detido. Ferido, ele foi levado ao hospital.
O prefeito da cidade, Bill de Blasio, disse que foi uma “tentativa de ataque terrorista” que não deu certo. Os bombeiros informaram que o suspeito tem queimaduras e lacerações, e que outras três pessoas têm ferimentos leves.
A explosão ocorreu na estação que fica no cruzamento da Rua 42 com a 8ª Avenida, por onde passam três linhas de metrô e está também o terminal de ônibus da Port Authority. O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, informou que o artefato é de “baixa tecnologia” — trata-se de uma bomba caseira que o suspeito tinha amarrada a seu corpo com velcro e zíperes.
Ullah, que agiu sozinho, foi identificado pela imprensa americana como natural de Bangladesh. Segundo a agência Associated Press, policiais disseram que o suspeito teria inspiração nos radicais do Estado Islâmico, mas não tinha contato com o grupo terroris
A CNN e a CBS News afirmaram que ele teria dito a autoridades que agiu em reação às ações de Israel em Gaza. Na quarta-feira (6), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que reconhece Jerusalém como capital de Israel. Tal reconhecimento é considerado polêmico, uma vez que os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado e a comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo.
O suspeito, que vive nos EUA desde 2011 e tem status legal de residência permanente, teve uma licença para dirigir táxis e limusines de aluguel entre os anos de 2012 e 2015. Segundo informações da agência Reuters, ele não tinha histórico criminal e visitou Bangladesh pela última vez em setembro. De acordo com o inspetor geral da polícia local, as informações foram emitidas com base no número de passaporte de Ullah.