Líderes Católico Romanos, Grego Ortodoxos e Armênios disseram que o local sagrado, parada popular para peregrinos e onde muitos cristãos acreditam que Jesus foi crucificado e enterrado, continuaria fechado até nova ordem.
Após o protesto, um comitê do gabinete israelense atrasou em uma semana sua avaliação agendada para domingo de um projeto de lei que permitiria ao Estado expropriar terras em Jerusalém vendidas por Igrejas a empresas imobiliárias nos últimos anos.
O objetivo declarado do projeto de lei é proteger proprietários contra a possibilidade de que empresas privadas não prolonguem seus contratos de arrendamentos de terras.
As Igrejas são as principais proprietárias da cidade. Elas dizem que tal lei tornaria mais difícil para elas encontrar compradores para terras da Igreja –vendas que ajudam a cobrir gastos de operação para suas instituições religiosas.
“Este projeto de lei abominável… caso aprovado, tornaria possível a expropriação de terras das Igrejas”, disse o comunicado assinado por Theophilos III, Patriarca de Jerusalém, Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, e Nourhan Manougian, Patriarca Armênio de Jerusalém.
Rachel Azaria, legisladora que patrocinou a legislação, disse em comunicado que concorda em adiar a discussão do comitê em uma semana para que “possamos trabalhar com as Igrejas” para tentar resolver a disputa.