O cantor e vereador Igor Kannário, considerado o “príncipe do gueto”, esteve no palco do programa Universo, da TV Aratu, nesta sexta-feira (2/3), e falou sobre sua participação no carnaval deste ano. Apesar do sucesso de sua pipoca na festa, que puxou millhões de pessoas no circuito Osmar, no Campo Grande, Kannário aproveitou a oportunidade para falar sobre as recentes polêmicas envolvendo seu nome.
Ele se emocionou ao comentar sobre as notícias que tem saído sobre seu nome na mídia. No Carnaval, Igor foi alvo de críticas da Polícia Militar que fazia a ronda durante a festa. Durante a passagem do trio, o cantor parou algumas vezes para reclamar das atitudes de policiais, que considerou violentas. Em resposta, a PM se pronunciou, afirmando que sua apresentação tinha sido um “mau exemplo”.
“Eu acho que as autoridades tinham que me usar, por que só eu tenho essa moral dentro do gueto, para pedir paz dentro da favela”, falou, ao bater no peito. Kannário também comentou sobre sua história, ao afirmar que a música o tirou do mundo do crime e das drogas. “Enquanto a polícia militar, fica me chamando de marginal? Cadê o marginal aqui?”, questionou.
O cantor se posicionou também sobre a atuação da PM, criticada por ele durante o Carnaval. “Eu não tenho nada contra a instituição, mas, os seus soldados são mau treinados. Seus soldados tem que ser mais bem treinados, para serem capacitados a lidar com a população”, e acrescentou “Atrás de mim não vão marginais, vão pessoas que não tem condições de comprar um abadá”. O artista chegou a declarar ainda que está sendo ameaçado de morte, e que as recentes notícias sobre ele tem abalado sua carreira.
Fonte: Aratu Online