Uma ex-modelo da Playboy que disse ter tido um caso com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou nesta terça-feira (20) com uma ação na Califórnia para ser liberada de um acordo judicial que a obriga a se manter em silêncio, se tornando a segunda mulher neste mês a contestar um acordo de silêncio sobre um suposto relacionamento extraconjugal com Trump.
Karen McDougal entrou com ação no Tribunal Superior de Los Angeles contra a American Media Inc, editora da National Enquirer, que lhe pagou US$ 150 mil em 2016 para ficar em silêncio sobre a questão, de acordo com uma cópia do processo fornecida por seu advogado, Peter Stris.
O processo acontece um mês após a revista “New Yorker” relatar o suposto caso e uma ação da American Media Inc para pagar McDougal por direitos exclusivos à história, que nunca foi publicada. O artigo da “New Yorker” destacou que o chefe da American Media, David Pecker, descreveu Trump como um “amigo pessoal”.
A American Media não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
“A AMI mentiu para mim, me fez promessas vazias, e repetidamente me intimidou e me manipulou. Eu só quero a oportunidade de esclarecer as coisas e seguir com minha vida, livre desta empresa, de seus executivos e seus advogados”, disse McDougal, que foi Playmate do ano de 1998 da revista Playboy, em comunicado.