O atraso nas entregas das cestas básicas aos estudantes da rede municipal de ensino de Madre de Deus foi um dos temas da entrevista com o prefeito, Jailton Almeida (PTB), à Rádio Madre FM (87,9), na manhã desta terça-feira (12).
Questionado pelos apresentadores do programa “Língua Solta” Isaías Lima e Marcílio Arcanjo, o prefeito informou que há 10 dias iniciou o processo licitatório e que o primeiro contrato para a entrega das cestas foi em caráter emergencial. “Nesse momento eu estou sendo orientado pelo jurídico que não posso fazer outro contrato de emergência com o mesmo objeto que é compra de cesta básica. Eu só poderei fazer outro contrato dessa forma se as empresas que participaram da licitação não atendessem a alguns pré-requisitos como entrega de produtos ou documentações. E para se ter ideia 4 (empresas) já foram desclassificadas”, explicou o prefeito.
Jailton disse ainda que espera o prazo legal de uma empresa de Maceió que concorreu ao certame para saber se ela atende às demandas e se estará apta para fornecer a cesta, caso não esteja, já iremos fazer outro contrato de emergência para o fornecimento dos alimentos”, explicou.
Jailton frisou ainda que não tem culpa do que está acontecendo e que segue os trâmites jurídicos para garantir a legalidade do processo licitatório. “Peço desculpas à população pela demora, mas precisamos respeitar o tempo legal das coisas. Estou desde cedo com a equipe tentando dar celeridade a todo processo”, reiterou.
Jailton não soube informar o dia exato das entregas das cestas por causa do prazo que as empresas têm no processo licitatório. “Eu não pode ser leviano de dizer que hoje, amanhã ou sexta por causa do processo burocrático, mas acredito que no início da próxima semana estaremos com todos os contratos assinados para fornecer a cesta básica para nosso povo”, ressaltou.
Segundo o chefe do Poder Executivo, está em fase de processo licitatório a aquisição de cartão-alimentação no valor de uma cesta básica, onde o cidadão poderá fazer suas compras em qualquer estabelecimento cadastrado em Madre de Deus. “Em vez de beneficiar apenas um comerciante (fornecedor), podemos fazer girar essa renda em nossa cidade e aquecer o comercio local”, encerrou.