Foto-Divulgação Sindipetro
Foi realizada na manhã desta sexta (14), uma reunião entre o (Sindipetro), Sindicato dos Petroleiros da Bahia, e representantes de três associações dos municípios, de Madre de Deus, São Francisco do Conde e Candeias, ambas localizadas na região metropolitana de Salvador.
O encontro que ocorreu na subsede do (Sindipetro) / Madre de Deus, contou com a participação de representantes da Associação Colônia de Pescadores e Aquicultores Z5 de São Francisco do Conde, Associação de pescadores de Madre de Deus (APNBA) e Associação Beneficente dos Pescadores e Produtores Rurais de Caípe e Região. O objetivo, é discutir ações e medidas conjuntas e defender os interesses das comunidades representadas por elas, em relação ao passivo ambiental deixado pelas atividades da Petrobrás, nas regiões de Madre de Deus, São Francisco do Conde e Candeias, na região metropolitana de Salvador.
A Petrobrás tem um passivo ambiental muito grande, que sempre impactou fortemente essas comunidades de pescadores, que inclusive, tiveram e tem até hoje inúmeros prejuízos nas suas atividades produtivas por conta desse passivo histórico da Petrobrás a partir das atividades da Refinaria Landulpho Alves (RLAM).
De acordo com Radiovaldo Costa, Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, a Petrobrás não se pronunciou, nem fez nenhuma reparação, diálogo ou contato com as associações, que estão buscando se organizar para futuramente entrar com medidas judiciais que busquem essa reparação na justiça e indenização devido ao passivo histórico que foi acumulado e que não foi quantificado, dimensionado ou especificado.
” Infelizmente com privatização da RLAM, a Acelen passou a dar prosseguimento as atividades da refinaria de forma independente e com isso continua gerando ou até mesmo aumentando esse passivo ambiental. “Desse modo, a chegada da Acelen trouxe ainda mais preocupações, quando passou a controlar a Refinaria Mataripe, desde o dia 01 de dezembro de 2021″, disse Radiovaldo Costa.
A direção do Sindipetro Bahia presta todo apoio a essas entidades e reafirma a sua atuação ao elaborar um conjunto de medidas e ações que serão encaminhadas nas próximas semanas, inclusive, com suporte jurídico que o sindicato estará concedendo as associações, para buscar reparação desses danos e o devido ressarcimento as comunidades e pescadores.
Fonte: Sindipetro Bahia
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