Foto-Reprodução
Diante do anúncio do reajuste do preço do diesel de 24,9% e da gasolina em 18,7% nesta sexta-feira (12), em razão da disparada do custo internacional do barril do petróleo, líderes de caminhoneiros voltaram a discutir a possibilidade de uma greve. Projeções iniciais indicam que o preço médio do litro do combustível deve passar de R$ 7 nos postos.
Umas principais liderenças do setor, Wallace Landim, mais conhecido como Chorão, disse nesta quinta (10), que a alta dos preços no combustível pode levar os caminhoneiros a uma paralisação geral. “Nesse exato momento, eu vejo que, se o governo não fizer nada, o país vai parar por não haver mais condições de rodar”, afirmou Landim. O caminhoneiro é presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), uma das diversas entidades que compõem o setor.
A última tentativa de greve ocorreu em novembro do ano passado. Na ocasião, não houve a mobilização esperada e a paralisação pretendida acabou não acontecendo. Em 2018, uma paralisação nacional dos transportadores parou o país.
Nesta última terça ( 8), o preço do barril fechou a cerca de US$ 127 após o anúncio do presidente Joe Biden de proibição da importação do petróleo e gás russos. Os preços do petróleo subiram mais de 30% desde o início da guerra na Ucrânia e das sanções impostas a Rússia. Caso o conflito se prolongue, não estão descartados novos aumentos do valor do combustível.