A Bahia se manteve como o estado com maior taxa de desocupação, ou seja, de desemprego, do país pelo terceiro trimestre consecutivo, com 15,1%. Apesar disso, o estado teve uma leve redução em relação ao 2º trimestre (15,5%) e a taxa foi a menor para um terceiro trimestre em sete anos, quando tinha sido de 13,0%.
No período atual, o indicador baiano seguiu bem acima do nacional (8,7%) e equivalia a quase quatro vezes o verificado em Santa Catarina, que tem a menor taxa de desocupação do Brasil (3,8%).
Salvador registrou, no 3º trimestre deste ano, uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (17,9%) e que, no sentido inverso, aumentou frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 16,7%).
Foi a maior taxa desocupação entre as capitais brasileiras pelo segundo trimestre consecutivo, desde que as informações da PNAD Contínua Trimestral voltaram a ser divulgadas para as capitais e regiões metropolitanas, no 2º trimestre de 2022, após dois anos de interrupção, em virtude da pandemia.
A taxa de desocupação soteropolitana também foi a mais alta para um 3º trimestre, no município, desde o início da série histórica IBGE, em 2012 (ficando de fora os anos de 2020 e 2021, para os quais não houve informações).
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que na Bahia e na capital: 19,4% no 3º trimestre de 2022.
Fonte: Ibahia