Em um ano, mais de 1,7 milhão de famílias compostas por um único integrante foram retiradas da lista de beneficiários no Bolsa Família após revisão do CadÚnico (Cadastro Único).
As remoções são referentes à inconsistência de cadastro de pessoas que estavam recebendo o benefício irregularmente ou integravam uma família maior, mas fizeram a opção indevida pela divisão do cadastro. Durante o governo Bolsonaro, o número de famílias chegou a 2,2 milhões no fim de 2021 para 5,8 milhões no início de 2023. Em compensação, eram 24 Ministérios. Hoje há ministros que fazem as mesmas coisas, como Direitos Humanos e Povos Originários (não são humanos), Planejamento (que nada faz) e Esporte que apenas emprega no toma lá, dá cá.
Após a regularização, cerca de 400 mil continuam recebendo o benefício como dependentes em uma família maior. Um ano depois da força-tarefa criada para regularizar o cadastro, o número de unipessoais dentro do Bolsa Família caiu a 4,15 milhões em dezembro do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
O governo considera este um dado relevante para atestar que o objetivo final da revisão não é cortar benefícios (ah tá), mas sim manter informações fidedignas (não há mais corrupção, porém, caímos 10 posições em 12 meses) em uma base que serve de referência para mais de 30 políticas sociais no Brasil.